São Paulo, 25 de setembro de 2008. “Quero que todos os paparazzi morram”, diz Murilo Benício, em reportagem para Ana Carolina Moura, do Portal Terra. No lançamento dos novos produtos Givenchy, no hotel Fasano, em São Paulo, o ator destacou que se sente incomodado ao ser fotografado em seus momentos de folga. "Eles são uma facção e essa perseguição é muito chata" – completa Benício. O intérprete do vilão Dodi, de A Favorita, afirmou que tem vontade de bater nesses profissionais, mas que passou a entender a ignorância das pessoas. Para ele, a solução para acabar com os paparazzi no Rio de Janeiro é uma lei que preserve a privacidade das pessoas.
Será que estampar capas de revistas de novelas incomoda o Senhor Benício? É claro que não, afinal, trata-se da promoção do seu trabalho como artista. A publicação que o mantém na mídia é, muitas vezes, escrita por esses profissionais que ele considera chatos e inconvenientes. Primeiro: jornalismo de entretenimento é um mercado rentável. Pode até ser marginalizado pela sua sindicância, mas ainda assim gera muitos empregos e move interessantes negócios. Segundo: privacidade é uma moeda de troca. A partir do momento em que você expõe sua imagem, tem que estar ciente de que a mesma será explorada, para o bem e para o mau.
Outra celebridade que não lida nada bem com os paparazzi é Carolina Dieckmann. A atriz, por algumas vezes, assumiu sua arrogância com a imprensa quando abordada fora do ambiente de trabalho. A intolerância da estrela gerou, inclusive, um processo contra a RedeTV!. Carolina entrou na Justiça contra a emissora depois que os personagens Vesgo e Silvio, do Programa Pânico na TV, levaram um guindaste para a frente de seu prédio e filmaram seu filho Davi no apartamento quando ela não estava em casa. Na ocasião, os apresentadores tentavam convencê-la a calçar as ''Sandálias da Humildade''.
Em comunicado oficial para a imprensa, a Rede TV! revelou que foi condenada a pagar R$ 35 mil à atriz e que esse valor já foi depositado em juízo. Dieckmann, em matéria publicada no Diário da Manhã On-Line (11/09/08) explicou o motivo de ter tomado a atitude de processar o programa: “Minha maior recompensa será nunca mais ver alguém ser humilhado, por eles ou por quem quer que seja”.
Ter a vida pessoal invadida realmente é bastante incômodo. Qualquer atitude, por mais boba que possa parecer, pode tomar proporções monstruosas, passíveis a inúmeras interpretações e a milhares de julgamentos. O artista passa a ser vigiado, suas atividades cotidianas monitoradas e sua intimidade exposta. Como em qualquer meio, o jornalismo de entretenimento tem seus bons e maus profissionais. Há também aqueles que sequer tem o diploma. Sem falar dos oportunistas. Hoje, qualquer idiota com uma câmera na mão pode ser paparazzi.
O termo nasceu no filme La Dolce Vita, de Federico Fellini, lançado em 1960. Havia um personagem chamado Paparazzo (Walter Santesso), um fotógrafo. A palavra “paparazzo”, em italiano, significa moscardo, uma espécie de mosca irritante. Nos últimos tempos, a função foi se valorizando e hoje rende excelente faturamento. Os profissionais da agência X-17, a maior de Hollywood dedicada à bisbilhotagem, recebem de R$ 1.300 a R$ 5.000 por semana.
Saber de todos os detalhes do casamento da Sandy não leva ninguém a lugar algum. O mesmo acontece com as discussões acerca do Big Brother Brasil. Trata-se, contudo, de um conteúdo que jamais se propôs ser educativo ou denso. Quem lê fofoca está em busca de diversão. Portanto, deixem que os hipócritas, que dizem só ler política e economia, critiquem o jornalismo de entretenimento. São os mesmos que tem no banheiro de suas casas revistas de sociedade e de celebridades No calor do trono, contudo, toda cultura tem seu valor, mesmo que seja para servir de papel higiênico.
Será que estampar capas de revistas de novelas incomoda o Senhor Benício? É claro que não, afinal, trata-se da promoção do seu trabalho como artista. A publicação que o mantém na mídia é, muitas vezes, escrita por esses profissionais que ele considera chatos e inconvenientes. Primeiro: jornalismo de entretenimento é um mercado rentável. Pode até ser marginalizado pela sua sindicância, mas ainda assim gera muitos empregos e move interessantes negócios. Segundo: privacidade é uma moeda de troca. A partir do momento em que você expõe sua imagem, tem que estar ciente de que a mesma será explorada, para o bem e para o mau.
Outra celebridade que não lida nada bem com os paparazzi é Carolina Dieckmann. A atriz, por algumas vezes, assumiu sua arrogância com a imprensa quando abordada fora do ambiente de trabalho. A intolerância da estrela gerou, inclusive, um processo contra a RedeTV!. Carolina entrou na Justiça contra a emissora depois que os personagens Vesgo e Silvio, do Programa Pânico na TV, levaram um guindaste para a frente de seu prédio e filmaram seu filho Davi no apartamento quando ela não estava em casa. Na ocasião, os apresentadores tentavam convencê-la a calçar as ''Sandálias da Humildade''.
Em comunicado oficial para a imprensa, a Rede TV! revelou que foi condenada a pagar R$ 35 mil à atriz e que esse valor já foi depositado em juízo. Dieckmann, em matéria publicada no Diário da Manhã On-Line (11/09/08) explicou o motivo de ter tomado a atitude de processar o programa: “Minha maior recompensa será nunca mais ver alguém ser humilhado, por eles ou por quem quer que seja”.
Ter a vida pessoal invadida realmente é bastante incômodo. Qualquer atitude, por mais boba que possa parecer, pode tomar proporções monstruosas, passíveis a inúmeras interpretações e a milhares de julgamentos. O artista passa a ser vigiado, suas atividades cotidianas monitoradas e sua intimidade exposta. Como em qualquer meio, o jornalismo de entretenimento tem seus bons e maus profissionais. Há também aqueles que sequer tem o diploma. Sem falar dos oportunistas. Hoje, qualquer idiota com uma câmera na mão pode ser paparazzi.
O termo nasceu no filme La Dolce Vita, de Federico Fellini, lançado em 1960. Havia um personagem chamado Paparazzo (Walter Santesso), um fotógrafo. A palavra “paparazzo”, em italiano, significa moscardo, uma espécie de mosca irritante. Nos últimos tempos, a função foi se valorizando e hoje rende excelente faturamento. Os profissionais da agência X-17, a maior de Hollywood dedicada à bisbilhotagem, recebem de R$ 1.300 a R$ 5.000 por semana.
Saber de todos os detalhes do casamento da Sandy não leva ninguém a lugar algum. O mesmo acontece com as discussões acerca do Big Brother Brasil. Trata-se, contudo, de um conteúdo que jamais se propôs ser educativo ou denso. Quem lê fofoca está em busca de diversão. Portanto, deixem que os hipócritas, que dizem só ler política e economia, critiquem o jornalismo de entretenimento. São os mesmos que tem no banheiro de suas casas revistas de sociedade e de celebridades No calor do trono, contudo, toda cultura tem seu valor, mesmo que seja para servir de papel higiênico.
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